Em 2009 me encontrei com a morte! Não foi um encontro marcado, como afinal não se espera que seja. Mas ela andou pela família e escolheu a minha avó, a minha amada e adorável Vó Nina. A morte sempre foi pra mim uma palavra que causava calafrios, era cinza e combinava com dias chuvosos e tristes. Detestava saber de notícias de morte trágicas, odiava saber que fulano premeditou a morte e só o fato de ouvir a palavra móóóóóórrrrrrrrrrrrteeeeeeeeeeeee, me deixava a ponto de sair correndo de qualquer lugar para qualquer lugar.
Mas a minha avó me ensinou um versículo que eu sempre ouvi, mas que nunca confiei plenamente, até então, “melhor é o fim, do que o princípio”, pois a minha avó, terminou a vida de uma forma doce, alegre, lúcida, feliz, amorosa e tantos outros advérbios. Também não seria cínico dizer que ela terminou a vida cheia de vida.
Antes de partir, ela abençoou os netos, abriu os olhos para atentamente observar seus 12 filhos vivos, parecia que queria levar consigo e eternamente o último carinho que recebia. E ainda, sentiu o apertar de mãos de muitos amigos e parentes, pessoas que ela amou e foi amada. E seu último suspiro não foi desesperador, foi como quem faz “ai, ai”depois de uma sonora gargalhada, foi como quem levanta as sobrancelhas e se certifica “missão comprida”.
E em seu velório, eu fui capaz de sentir o suave perfume de seus cabelhinhos de algodão, pela última vez, fui capaz de segurar sua mão, pela última vez, fui capaz de chorar e chamá-la várias vezes, minha avó, minha avózinha, pela última vez, fui capaz de admirá-la, pela última vez. Com este encontro, insólito, a primeira vista, descobri que a morte pode ser bonita, aliás a morte só é bonita para quem escreveu uma vida bonita.
E que o motivo deste blog, que começou no meu aniversário de 2008, “celebrar a vida, porque ela é curta mas suave certamente”, vai continuar até meu suspiro derradeiro. Essa é a melhor frase, o melhor provérbio, o melhor conselho que posso seguir.
Descobri também que a morte já não me amedronta mais, mas a saudade e a solidão são impressionantes.Entrar nos lugares em que estive com minha avó, parece que se alargaram, tudo parece cinza escuro... Hoje posso dizer, tenho mais medo da solidão e da saudade que da própria morte. Por isso, nunca é demais lembrar que “todas as minhas lembranças de amor serão suas”...
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
sábado, 3 de janeiro de 2009
A primeira a receber atualização em 2009!
O primeiro comentário para este blog veio de longe, mas muito rápido, quase instantâneo! E o encontro embora rapidamente marcado ficou para final de 2008, quase 2009.
Estou falando de você Ligia Bruckheimer... Pois bem, a Ligia tem um quê desconfiado ao primeiro olhar, mas quando você descobre a doçura que está por trás da fortaleza, descobre um tesouro. Ela é uma amiga especial demais e longe demais... Mas isso, ela me demonstrou inúmeras vezes que não é impedimento. Na maioria dos casos ela é a primeira a me responder scraps, emails, como se fizesse questão de me mostrar que os braços dela são longos e estão dispostos a nos acalentar a qualquer momento, que os ouvidos dela estão dispostos a me ouvir, mesmo que baixinho!...
Essa minha amiga já foi minha parceira de conversas até altas horas da madrugada daquelas conversas sonoras, mais risadas que assuntos profundos, companheira de planos mirabolantes para “sacanear”, “assustar” só para causar um certo impacto e deixar lembranças memoráveis em nossos encontros...
Ela também já foi minha parceira de jogatinas... “e seu eu batesse agora?” Já foi minha colega em um trabalho e graças a Deus nos livramos dele! Já fizemos tantas coisas juntas que quando tento lembrar de tantas situações legais pela qual passei, ela faz parte, se fez parte, tomou parte! E agora, podemos dizer que uma parte do meu coração é mexicano! Arriba!
Estou falando de você Ligia Bruckheimer... Pois bem, a Ligia tem um quê desconfiado ao primeiro olhar, mas quando você descobre a doçura que está por trás da fortaleza, descobre um tesouro. Ela é uma amiga especial demais e longe demais... Mas isso, ela me demonstrou inúmeras vezes que não é impedimento. Na maioria dos casos ela é a primeira a me responder scraps, emails, como se fizesse questão de me mostrar que os braços dela são longos e estão dispostos a nos acalentar a qualquer momento, que os ouvidos dela estão dispostos a me ouvir, mesmo que baixinho!...
Essa minha amiga já foi minha parceira de conversas até altas horas da madrugada daquelas conversas sonoras, mais risadas que assuntos profundos, companheira de planos mirabolantes para “sacanear”, “assustar” só para causar um certo impacto e deixar lembranças memoráveis em nossos encontros...
Ela também já foi minha parceira de jogatinas... “e seu eu batesse agora?” Já foi minha colega em um trabalho e graças a Deus nos livramos dele! Já fizemos tantas coisas juntas que quando tento lembrar de tantas situações legais pela qual passei, ela faz parte, se fez parte, tomou parte! E agora, podemos dizer que uma parte do meu coração é mexicano! Arriba!
Assinar:
Postagens (Atom)